sábado, 20 de julho de 2013

Érica Taisa

MINHA VIDA EM PALAVRAS

   PALAVRAS JÁ NÃO SÃO O BASTANTE

O que se dizer de uma cidade
Que visão das paisagens
Nos deixam sem possíveis palavras.
Onde  um sorriso expressa os adjetivos necessários,
Terra das Cataratas, das multiplicidades,
Com pais árabes, mães italianas,
Tios ingleses e tias turcas,
Onde todas as culturas se misturam
Formando uma cultura iguaçuense,
A mesma que enche nossos olhos e corações de orgulho
Para então, dizer aqui é o meu lugar.

     SONETO DO MEU LUGAR

Foz, cidade que brilha
Turistas encanta
Alegria ela me implanta
Fácil assim,  é se maravilhar.

Sou suspeita a falar
Pois sempre amei esse lugare
Mas não sou única a admitir
Que isso aqui nos faz sorrir.

Muitos podem comigo discordar
Então, só posso com minhas linhas
Fazê-los ver que não há como argumentar.

Aqui ficam as palavras
De alguém que muito ama
O lugar que sempre aclama.

             APÓLOGO
    A VIDA NOS PEQUENOS DETALHES
                
         No grande vale do Iguaçu, tudo estava a sorrir: aves a cantar, bichos a desfilar, árvores a se impor e a fina chuva à cair. Tudo menos Maria, uma pequena semente jogada em meio as folhas caídas pelo chão.
        O sonho de Maria era se sentir útil ao seu lar, tudo tinha serventia, os frutos alimentavam os animais, o Sol aquecia a todos, a chuva amenizava o calor do Sol, o vento trazia alegria. Já ela se via como uma simples semente, que nunca sairia do lugar, muito menos contribuiria com sua floresta.
        Com o passar do tempo a pobre sementinha se sentia mais infeliz, sempre a procurar seu lugar no mundo, até que João, uma linda pedra foi jogada em cima dela. Ao ver seus olhinhos tristes, João à perguntou: qual era o motivo de sua aflição. Depois de ouvir suas lamentações, ele a explicou: que após ser jogado em vários lugares já tinha visto de tudo.
       João então à mostrou que as lindas árvores que ali estavam, só existem por alguém como ela, que foi germinada e se transformou em planta. Disse também, que o motivo da existência do fruto era protegê-la e que nada ali era tão importante, quanto ela.
       Maria sorriu como nunca e a partir daquele momento, entendeu que tudo tem sua utilidade. Sem  a existência de uma esmola de maior ou menor importância.
      O que mostra que sentir insignificante, ou sem serventia no mundo, é um estado inútil de sua consciência, mostrando as paranoias e medo de cada um.



                   Érica Taisa dos Santos

3 comentários:

  1. Seu soneto esta bem complexo e seu apólogo ficou bem legal nota 10

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  2. NAO É DE SE ESPERAR QUE VC É CAPAZ DE ESCREVER ISSO E MUITO MAIS, CONTINUE ASSIM

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  3. Que Deus lhe abençõe em tudo que escreves,hoje e sempre.

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